quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Invertendo o horizonte - Twisting the horizon

Fala Galera!
Ano novo, post novo!
Esse vídeo me trouxe aquela sensação do novo mas de um novo que mora lá atrás da nossa história, o novo lá da infância.
Brincar na piscina sempre foi uma das minhas brincadeiras preditetas e eu passava horas dentro da piscina do clube. E quando a gente é criança e não tem que se preocupar com um bando de coisas que hoje lotam a nossa vida, a gente podia brincar de descobridor ou cientista! Descobriamos muitas coisas novas, a cada brincadeira uma nova e divertida surpresa. Quem nunca prendeu as mãos junto ao rosto em formato de concha antes de mergulhar devagar e descobrir que o ar funcionava como uma lente, deixando a gente ver o fundo da piscina? Ou então levar uma latinha cheia de ar pro fundo só para soltar e vê-la, como um foguete, subindo na água.
Uma frase que me marcou muito foi uma de Marceu Proust "A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos." Isso tem muito a ver com a nossa liberdade da infância, aquela mesma que hoje tentamos enquadrar, encaixar e homogenizar para não sermos diferentes ou para não parecermos displicentes. Mas acabamos virando escravos de nós mesmos, sem ter espaço para poder tentar novas coisas, experimentar ou vivenciar coisas que simplesmente nos façam sorrir independente de julgamento alheio.
A nossa volta o mundo nos inspira, tras cores impossíveis no por do sol, reflexos incríveis nos arranha-céus, seres mitológicos nas nuvens, sons incríveis num simples estalar de galhos numa arvore qualquer.
Tudo está a nossa volta, tudo está a nosso dispor, precisamos somente decidir olhar.
Abraços,


Hey there folks!
A new year has come and its time for new posts!
This one is about a short (live action) that brought me so many memories. These memories are feelings that I've lived or maybe situations that can be related to that.
Watching this, I was tossed again to my childhood, when I was so care free and unaware of things that I could play I was a endeavor or a scientist. i could create anything my imagination allowed me to think or I could see anything my mind was intended to create around me. So I remember the days I spent swimming in the pool. I remind the funniest things I would do to understand what the heck was water and how could I have fun with just a bunch of it. Diving with the hands close to the face, holding some air into it and openning my eyes and notice that the air was still there and working as a goggle. Or even play as a engineer and dive with a can full with air until the bottom of the pool and then release it like a space ship.
In those days we allowed ourselves to use our imagination at will. We could see things, smell, hear and experience things from a world that was half real half imaginative. By that we could see the wonders of the world as it is.
So as Marceu Proust would say: The real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes."
So after seeing this short and get so amused by it, I can see that the world is full of small incredible things and we can never allow ourselves to shut eyes to it!
Cheers,

Um comentário:

Glauber Belo disse...

Bruno, grande liberdade senti agora ao reativar minhas lembraças de criança. A mesma liberdade tida por você ao escrever esse post impulsionado pelo vídeo. Vamos a vida!